sábado, 23 de julho de 2011

E o véu do templo se rasgou...


"Farás também um véu de estofo azul, púrpura e carmesim, e de linho fino retorcido, com querubins, obra de artífice se fará. (Ex 26:31)


A cortina ou véu era a divisória entre o lugar santo e o santíssimo, era o limite para as funções do sacerdote. O véu era bordado com imagens de querubins para apresentar um quadro de um ambiente celestial.
Pensamos por instantes no privilégio que deve ter sido contemplar aquele lindo véu. Por muito tempo aquele belo tecido foi objeto de admiração e respeito. Os pilares que sustentavam aquela cortina foram feitos de madeira de acácia revestidos com ouro, firmados com ganchos de ouro.
Somente o sumo-sacerdote poderia ultrapassar aquela cortina, isso ocorria no dia da expiação para interceder em favor da nação.
O véu é descrito como um trabalho hábil. Os trabalhadores que o produziram foram especialmente escolhidos sob a direção do Espírito Santo.
As figuras dos querubins estampados no véu eram imagens de seres angelicais da mais alta ordem que simbolicamente guardavam a entrada. O caráter deles era beleza e poder, que ultrapassam qualquer linguagem humana.
Símbolos de querubins eram usados por outros povos semíticos, embora parecendo com leões alados e touros, para vigiar os templos e palácios. Ezequiel nos deu a impressão que estes seres angelicais têm ambas as características de homens e animais (Ez 10). Eram simbolos da presença protetora de Deus ao santo dos santos. Era como se Deus tivesse colocado guardas continuamente na entrada. Eles foram colocados à entrada do Jardim de Eden após Adão e Eva terem caído em pecado, para proteger a o acesso a árvore de vida (Gn 3:24).
O véu era um quadro gráfico da vida de Jesus e seu ministério. Como o véu no Tabernáculo escondeu a glória de Deus, assim a glória divina de Deus era escondida durante o ministério terrestre dEle (Jo 1:1, 14, 18). Paulo escreveu, "Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a si mesmo se esvaziou tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens". (Fl 2:6-7). Cristo que é da mesma natureza e essência de Deus se esvaziou, ou assumiu as limitações de humanidade sem se render quaisquer dos atributos dele como deidade. Ele permitiu a limitação de alguns dos direitos divinos dele voluntariamente durante o ministério terrestre. Em um certo momento de seu ministério, Ele revelou a sua glória a alguns discípulos quando foi transfigurado ante eles (Mt 17:2).
Assim, Jesus é representado no tabernáculo quando olhamos para o véu ou cortina, pois é Cristo quem se põe entre nós e Deus.
Antes do rasgar do véu, nenhum gênero humano teve acesso direto à presença de Deus. O próprio Deus rasgara de forma profunda o véu que era a divisão que separava a humanidade pecadora por 1500 anos.
Este véu foi rasgado quando Cristo morreu na cruz "Neste instante o véu do templo se rasgou em duas partes, de alto a baixo. Tremeu a terra, e fenderam-se as rochas" (Mt 27:51).
Muitos críticos da Bíblia negam que o rasgar do véu foi caso de intervenção divina. Alguns até acreditam que o terremoto foi o motivo para rasgar o véu, porém, isso seria impossível. O véu pode ter caído ao chão durante o terremoto, mas a Bíblia apresenta que o mesmo foi rasgado de alto a baixo. Além disso o texto claramente apresenta que o terremoto foi posterior ao rasgar do véu. Se um terremoto tivesse causado tal rompimento do véu, outras partes do tabernáculo também teriam sido afetadas, o que não foi o caso.
Outros reivindicam que os próprios homens rasgaram o véu, mas seu tamanho e espessuras fazem esta reivindicação quase inconcebível. O fato ocorreu no momento da morte de Jesus Cristo (15h), a nona hora, e naquele momento, os homens estavam ocupados no Templo preparando o sacrifício de noite. Centenas de pessoas estavam na área do templo, e todo olho ali pôde testemunhar este evento milagroso. Temor e assombro devem ter golpeado as pessoas que viram o golpe divino de Deus rasgando o véu pela metade. O espaço mais sagrado agora apresentava um inútil quadro mostrando que todos eram iguais e tinham outro mediador.
Jesus, o verdadeiro sumo-sacerdote tinha aberto o caminho para os homens a um acesso direto a presença de Deus pelo sangue de seus méritos (Hb 6:19; 9:3-15; 10:19).
O véu rasgado é um quadro do corpo rasgado de Cristo que tornou possível adorar a Deus em seu trono. A mesma mão que rasgou o véu no Templo rasgou o corpo de Jesus.
Bom é, saber que a qualquer momento os cristãos podem vir a qualquer hora à presença de Deus com a confiança que nós obteremos clemência e graça para achar ajuda em tempo oportuno.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Se o teu coração bate forte quando ouve sobre Missões, é sinal que o Espírito de Deus tem algo com você em relação as Nações!! Pense Nisso!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

REUNIDOS NO IDE DE JESUS!!

O nome já traduz tudo: Re-União! Estivemos reunidos em nossa Igreja Pólo - Cidade Satélite para buscarmos avançar no Ide de Jesus, contamos com a presença de todos os dirigentes do DEPEN das congregações do Setor XVI, foi uma noite especial na presença do Senhor! Trocamos experiências, ideias, planejamos nossa Feira Missionária e logo em seguida ainda nos confraternizamos com um lanche muito gostoso! foi uma benção!! Contamos também com a presença do nosso querido Pastor Josenil, que fez a leitura da Palavra no Salmo 133. Ficamos muito felizes, pois descobrimos muitas afinidades, todas preparadas pelo Espírito de Deus, que já trabalhava em nossos corações em um mesmo proposito! o de abençoarmos o País de Guiné Bissau! A partir desta data, estaremos atualizando este Blog para colaborarmos com esta linda obra Missionária. Estaremos postando Videos, ideias, mensagens, todas preparadas com muito carinho para o acesso de todos que desejarem melhorar os cultos e eventos de suas igrejas. Os irmãos fiquem a vontade para mandar suas sugestões ou material Missionário! Um forte abraço em todos, que a Paz do Senhor Jesus permaneçam com vocês!!!

domingo, 10 de julho de 2011

Dando o seu melhor para Deus


Meditando na Palavra de Deus, me veio a mente o gesto inesquecível daquela mulher do vaso de alabastro, perfume chamado Nardo, no qual derramou por completo em Jesus. Lendo mais sobre o assunto, descobri que aquele perfume não era apenas mais um perfume qualquer, era um bem precioso que as mulheres solteiras da época, juntavam seu dinheiro, faziam suas economias de tudo o que ganhavam para que um dia comprassem a fim de serem derramados sobre si em sua noite de núpcias. Logo, era algo muito valioso para quem o possuía. Simbolizava seu sacrifício de anos acumulados, seus sonhos e planos para o casamento, mas, diante de todos estes fatos, o que ela fez? Ela derramou todo seu perfume em Jesus! Ela derramou seus sonhos, planos, projetos, desejos, suas economias, o seu melhor, o melhor que ela tinha estava ali, sobre Jesus de uma única vez. Ela se entregou totalmente para Ele. Naquele momento era como se ela dissesse: Senhor, eis aqui tudo que sou, tudo que tenho, minha vida, meus sonhos, tudo é teu!. Ela poderia ter escolhido um mais barato, ou que não lhe trouxesse nenhum arrependimento depois, ela poderia simplesmente ter lavado com água Jesus, mas, não, ela deu o que tinha de melhor, tudo que tinha doou derramando sobre Cristo.
A pergunta é: nós temos dado o nosso melhor para Jesus? O que temos derramado sobre Ele? Temos dado tudo que temos, tudo que somos, toda nossa vida?
Esta mensagem nos traz varias lições, mas vamos meditar em três apenas:
1) Exclusividade para Jesus: o texto diz, ela derramou “todo” o perfume sobre Ele. Ela deu-lhe exclusividade sobre a sua vida! não podemos adorar mais nada e ninguém! Toda adoração é dada a Ele, só Ele é o Senhor de nossas vidas!
2) Sem reservas: ela não guardou um pouco para si. As vezes dizemos: Senhor eu te entrego minha vida, e na verdade não é isso que acontece, damos nossa vida para Cristo e queremos permanecer no controle de algumas áreas dela. Temos que nos dar sem reservas para o nosso Deus, derramar tudo sobre ele!!
3) Sem retorno: Uma vez derramado, o perfume não podia ser retomado ou recuperado. Não vamos, amanhã ou depois, pedir ao Senhor que nos devolva o que a gente lhe entregou. Não vamos desistir da aliança que fizemos com ele. Se derramamos nossa alma diante do Senhor não vamos tomá-la de volta. Nosso vínculo com Jesus é um casamento sem divórcio. Assim deve ser nossa dedicação ao Senhor. Entreguemo-nos completamente e definitivamente.
4) Aquele aroma maravilhoso se propagou pela casa e atingiu a todos. Assim é o efeito do testemunho silencioso de uma vida derramada na presença de Deus. Mesmo os que quiserem ignorá-la não poderão. Diante daquele exemplo de desprendimento, alguns disseram: "Que desperdício!" Essas palavras poderão ser ouvidas ainda hoje por aqueles que se dedicam ao Senhor. Alguém poderá dizer que estamos desperdiçando nosso tempo, nosso dinheiro, nossa juventude, nossa vida, já ouvi isso de meus familiares, assim que aceitei a Jesus, foi isso que ouvi, disseram: você é jovem, cheia de vida, vá desfrutar da sua mocidade!! Entretanto, nossa dedicação a Deus não é desperdício, é um investimento. Tudo o que entregamos ao Senhor será como uma semente lançada ao solo. O ato de semear pode parecer um desperdício. Parece que o semeador está jogando fora as sementes. Porém, no dia da colheita, o trabalhador se alegra com o fruto do seu labor.
E ai, vamos dar o nosso melhor para Jesus? Medite nessa palavra, entregue-se totalmente e definitivamente para Deus. Você verá que sua atitude ultrapassará a linha do tempo e da vida! Amem! By: Cleyse Rodrigues